Essas pessoas que passam
a passos violentos,
passam a passear
na porção solitária que lhes cabe
da velocidade-luz
(desse enorme passado coletivo).
Primam pela primavera
ainda que estanque,
ainda que ralinha sob os pés do passarinho.
Fitam e invejam a calmaria que floresce
nos bancos das praças que,
mesmo vazios,
ainda escutam o cochicho baixo
das pedras namoradeiras.