3 de dezembro de 2008

Espelho d'água



De sorte foram ventos calmos
que nos visitaram no cais.
E a tempestade,
que cedo ou tarde tem lugar,
é o mesmo vento que outrora manso,
agora em fúria vira o mar.
Porque não há vida sem haver o pão.
Porque não há no mundo
amor amado em vão.


2 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado, na minha sempre (quase) ignorancia Prado-Poética, de fato a sombrancelha esquerda iria dar aquela levantada ao final de mais um poema.

Não deu.

Afinal, gosto de vir aqui, de ler, entender(sim), sentir.

Escreve.
Não feche a portinha do coração-poeta.

Um beijo!

N.

Alessandra Guimarães disse...

Como sempre encantador....
"Não há no mundo amor amado em vão"
E o que vale é a beleza do que fica...mesmo depois!!!

Bjooo Nin