17 de junho de 2010

Angeli



O que é seu e é divino,
e me conforta,
encerra nos olhos o açúcar de sentir
o amor subjugando o peito.
E faz te amar agora, ontem e amanhã.
E faz beijar seus lábios, postas de maçã.
Porque é divino...
E ainda assim é seu.


Um comentário:

Dudu disse...

Eis, talvez, a tentativa de melhor explicar o silêncio:
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"CONFISSÃO

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"
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M.Q.