Faz de mim o seu refém, seu cativo,
faz do verbo imperativo,
que a minha carne
vem deserta de outra voz.
Faz de mim a tua foz,
água de força veloz.
Que o meu medo já não vira o dia.
Faz de mim o que queria
pelo tempo que quiser,
que de novo e mais um dia
me farei sua mulher.
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