Todos os sonhos nas ruas,
e os bêbados, putas, comuas.
E a minha cabeça nas ruas,
e os planos e postes e gruas.
E o quebra-cabeça das ruas,
e a fonte, e a morte, e as duas.
E o meu desengano nas ruas,
e a fome, e as luas.
E o mar de fumaça e asfalto,
e a carne, é nua.
E na leve desgraça das ruas,
jejuas, jejuas,
porque a doce carcaça dos porcos
dói menos que a sua.
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