Pela pele tímida
varre o vento ártico,
cai o canto cítrico,
voa o véu apático.
Pende para o gótico,
pede pelo sádico,
roga em riso súbito
teu manto despótico.
Reza o rito bíblico,
bebe o berço báltico.
Goza o gosto cáustico
desse amor empírico.
Canta o canto lúdico,
Sente o sono láudano.
Vela o vinho pútrido,
reles e roto súdito,
deus, dragão, impávido.
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