15 de julho de 2007

Conta de mais



Quero seis milhões de amores, como o rei e o poeta.
Para que sejam tantos e tão ternos que me consumam toda a alma.
Me roubem o gesto e o ar.
Quero que sejam grandes e puros amores-de-fato.
Amores de amor mesmo. Amores maciços.
Inquebráveis.
Quero que sejam assim, pra que durem pelos séculos dos séculos a provar aos que virão que houve um homem, nalgum lugar, nalgum outubro, que foi amado
(assim, de amor mesmo).


Nenhum comentário: