Nosso amor é uma canção de bolso.
E você conta os postes com o dedo
- me faz rir e amar mais.
É simples e bonito.
Como se fosse um poeminha miúdo.
Vendo um baú de antigos amores, onde guardo também algumas saudades, sorrisos, gargalhadas. Tem também algumas piadas sem graça, duas luas, um barulhinho de mar e o tom laranja que sempre gostei nas tardes – posso por um ou dois poemas leves. Certamente nele está o meu Calcanhar de Aquiles, meu músculo passional, meu trunfo falho em preto e branco, como um longa do cinema mudo: coração mudo. E vai de brinde.