Catei no tempo cada passo, cada bandeira. Tive o cuidado de escolher todos os amores e espalhei por todos os ventos o quanto pesava o meu peito.
Pus no bolso o sangue que escorreu das mãos do sol, antes que te acordasse. Antes que a poeira das coisas que não fizemos nos sufocasse, nos trouxesse a marca da vergonha branca, que eu gosto de sentir do seu lado.
O amor cheira à laranja nas tardes meio frias. E se a gente teimar em não ouvir as pedras, pode ser que quando chegar a noite, calada e cega, sejamos apenas estranhos.Como éramos ainda ontem.
2 de maio de 2007
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