12 de maio de 2007

Ato hipótese



Agora que já entreguei minhas armas, quero saber porque me nagaste a flor do desacerto, enquanto penteavas os cabelos revoltos, na espera da paz incômoda que o sol de ontem te prometeu.
Cumpre seu desfecho. Veste o que quiser (mas que gangorre entre o divino e o apático).
E ao te ver trêmula e nua, eu saberei que o nexo da forma, vermelho, era no fim o espelho vazado de minha menor alma - que foi sempre sua.
Ou apenas mais um conto, uma fábula curta.


Um comentário:

Alessandra Guimarães disse...

por vezes acreditei nesta fórmula mágica, hj com plena convicção percebo que realmente não passa de "uma fábula curta"(utilizando suas palavras)...incrível a percepção de alguns "menos vividos", porém mais sábios de ver claramente a realidade...
enfim, noção tardia, mas ainda a tempo, agora não ando mais em nuvens!!! Triste, mas verdadeiro!!