26 de maio de 2007

Raso



Antes que me atires esse vaso, recorda como foi nosso ontem - todos eles.
Procura no peito e nos botões da sua blusa branca, ou onde possa ter sobrado rastro dos meus labios (carne viciada no seu nome).
Põe à frente dos olhos o sabor magro das noites de sal e perfume.
Ou se quiser, esqueça.
Pouca coisa ainda vale, antes que me atires esse vaso.


Nenhum comentário: