Eu quero a infantilidade pulando na sala.
As gotas de carinho bem branco
me arrancando outras.
Quero a beleza de te dormir
e me acordar cansado.
De te preocupar, de fazer errado.
Eu quero viver o grande amor,
perder o grande amor,
e me achar, e me chorar e me sorrir
no colo do reencontro.
Eu quero silêncio e quero vapor.
Andar sufocado do leve sabor,
e saber que é facil colher o doce
dessa terra que é um pouco minha.
Quero estar perdido e tropeçar na insegurança,
abraçar o tempo, encontrar saída.
E cançar as mãos e suar o rosto.
Viver homem e morrer menino.
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