Como quando não se tem alguém
e não se quer sentir a falta,
ou lembrar o desespero
de querer aflito
a calmaria de ser junto;
Como esse cigarro que eu fumo calado,
na ambição irremediável
de querer alguém do lado,
pra dividir nenhuma palavra
e misturar um sorriso no vazio mudo;
Como se nao fosse frio demais
o que o olho derrama
em fogo de conforto,
que ainda fresco na pele
esvazia o ar;
É como se mais uma vez,
tropeçasse na falta bruta que faz
alguém do meu lado,
dividindo o silêncio e a aridez
desse cigarro que eu fumo calado.
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