Tantas mais sejam as pedras,
mais serão as forças do coração alegre
a percorrer calado
a solidão do amor-verdade.
E mesmo a madeira
quente e ressonante
ouvirá o sopro dos meus verões.
Virá junho;
virá sonho,
virei aqui falar de tudo.
Ou não virei.
Ou não virá.
Conservo ainda a distância baixa e colorida,
a firmeza sonora
e um pouco de mim.
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